Quando algumas portas da vida se cerram, a vida nos abre janelas. Essas telas em branco que ora nos apelam a formas e a cores, ora nos repelam em brancos esquecimentos ou ausências.
Para mim, pintar é uma tentativa de recriar espaços, preencher saudades ou celebrar fétiches que coloriram a minha vida de amor, de emoções e de poesia.
Pintar é também armar o braço com as armas da Paz, libertar a alma em forma de cor, fazendo de cada traço um abraço que recolho com a alegria ou a fantasia dum segredo parido numa catedral inventada.